Abass Sisoho se destacou tanto que a empresa já organizou um plano de carreira para seu crescimento

Para a Lucabe Materiais Elétricos, o desenvolvimento dos funcionários e o apreço pela responsabilidade social e ambiental são como diretrizes da empresa. Foi seguindo essa linha que buscaram a contratação dos novos estoquistas, Sulia Ndombaxi e Abass Sisoho, refugiados vivendo no Brasil. Mas em poucos meses, a empresa se surpreendeu com tamanha proatividade e produtividade dos estrangeiros. Para além do desempenho notório na empresa, diversificar culturalmente o perfil de seus funcionários foi também um ganho, como aponta Junior Maia, Gestor de Operações Logísticas.

As dúvidas quanto aos procedimentos para a contratação, que pareciam um empecilho, foram solucionadas com a parceria com a Estou Refugiado. “Ainda que nossa certeza interna seja de que eles seriam tratados como funcionários comuns, sem nenhum tipo de distinção, tínhamos dúvidas de como proceder, do que fazer. Foi um processo muito mais fácil do que esperávamos, e a Estou Refugiado teve um papel crucial em tirar todas nossas dúvidas”, conta Junior. 

Após algumas entrevistas, foram dois contratados, em um processo relativamente rápido, seguido de uma também tranquila inserção na empresa, já que ambos os novos funcionários compreendem o português o suficiente. Em poucos meses, o perfil de Abass já foi identificado como compatível para crescer na empresa, caso ele tenha interesse. “Já temos um plano de carreira todo desenhado para ele, pois é nítida sua facilidade administrativa”. 

“A gente acha muito importante dar espaço para que essas pessoas possam reescrever a própria história.” – Junior Maia, Lucabe Materiais Elétricos

Sulia Ndombaxi, novo estoquista da Lucabe Materiais Elétricos

A Lucabe Materiais Elétricos tem mais de 20 anos de mercado, com foco de atuação em comercializar e distribuir materiais elétricos de uma maneira sustentável e ágil. A empresa se destaca também pelo cuidado que tem tido de se mostrar um espaço aberto para o acolhimento de seus novos funcionários. 

Para além da igualdade, que seria prezar pela equivalência, o mote foi a equidade, em que se prima pela análise do indivíduo e se promove a justiça social. “Tentamos manter um espaço de conversa aberto, sempre perguntando se a família está bem, se estão precisando de algo que possamos ajudar”, explica Junior, demonstrando como a empresa entende que são profissionais que podem estar vivendo com necessidades diferentes. 

Para o futuro, a empresa pretende contratar ainda mais funcionários em situação de refúgio. “A gente acha muito importante dar espaço para que essas pessoas possam reescrever a própria história”, conta Junior, que acredita e recomenda que outras empresas também façam o mesmo.